Notícias

13 . 05 . 2016

Uma espiada no mundo do autismo

 

Professoras tamandareenses participam da Jornada Pandorga de Autismo em Palmeira das Missões

No dia 29 de abril as professoras da rede municipal de Almirante Tamandaré do Sul, Marli Fatima Cereza, Sonia Mara Bellaver, Marcia Regina Luft, Neli Bellaver e a dentista Dagma Rambo, participaram no município de Palmeira das Missões da Jornada Pandorga de Autismo, com o tema “Autismo- precisamos falar sobre isso”.

Qual é a causa do autismo?

O autismo é causado por alterações genéticas no cérebro, não se encontra um autismo  igual ao outro, não existe o autismo, existem autismos, cada pessoa com autismo é diferente da outra, a maior diferença é a cognitiva, a compreensão. “As estatísticas dizem que um por cento (1%) da população tem autismo, e que o autismo atinge mais homens do que mulheres, mas é absolutamente democrático, atinge todas as raças e classes sociais, uma pessoa autista afeta direta ou indiretamente cada membro da sua família, pois o autista tem comportamentos estranhos, insônia e outras características especificas de cada autista”, salientou Marli, uma das participantes da Jornada.

Segundo ela ainda, o que todos os autistas têm em comum é as dificuldades na interação  social, pois parecem que gostam de se isolar, aparentam isso, se comportam de maneira que pode ser desapropriada por estranhos, eles não sabem instintivamente o que não pode fazer, o que para os “normais” seria lógico; dificuldades na comunicação social, tem dificuldade de entender a expressão facial de outra pessoa, o tom de voz, o autista olha pra pessoa e vê uma “tabua”, uma caixa de” sapato”, não vê a reação, a professora xinga e o autista pode achar que esta rindo; dificuldades na imaginação social, dificuldade de antecipar as consequências(ex. gosta de subir em tudo), não cuida no atravessar a rua, não gosta da imprevisibilidade,  de pessoa estranha no ambiente, mudanças de horário, as pessoas com autismo se fixam muito que uma coisa aconteceu pela primeira vez, é uma deficiência social.

“As pessoas com autismo devem ser tratadas com muito carinho e respeito, ensinando-lhes o que são capazes de fazer no seu tempo, repetindo varias vezes ou todos os dias a mesma coisa, devem ser cuidadas e educadas com limites na capacidade de cada tipo de autismo”, concluí Marli.